É melhor deixar na estante aquele objeto que te lembra alguém que já existiu? Ou retirar aquele símbolo e permanecer o espaço empoeirado ao redor, que remete ao vazio deixado por quem foi embora?
Deixar a foto torcendo para que bons momentos como aquele eternizado no retrato (e no coração) possam se repetir?
Retirar a foto? Deixar o vazio? Substituir por outra, sempre lembrando o motivo da troca? Rasgar a foto?
Juntar os cacos?
É melhor sofrer junto ou sofrer ainda mais sozinho?
É melhor ter esperança ou ter consciência?
Fingir que está tudo bem ou deixar claro para o mundo que o seu mundo caiu?
Esquecer, lembrar, sorrir ou chorar?
É melhor negar um sentimento ou ignorá-lo?
Se arrepender do que fez ou do que não fez?
É melhor ir atrás ou esperar que venha?
Adiar o gozo da felicidade prometida pelo resto da vida?
Qual é a melhor prioridade: dinheiro, amor, família, felicidade?
Ignorar o próprio sentimento? Fingir que ele nunca existiu? Negar para si um direito quase constitucional? E em prol de que, exatamente?
Que medo temos da felicidade?
Para quem é preciso provar que não há fraqueza no peito onde bate um coração tão sofrido, negligenciado? É preciso mais coragem para dividir o peso do que para carregar a cruz sozinho.
Até quando?
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ResponderExcluirAté quando?? Pra sempre... isso aí é a rotina de quem está vivo e está na vida. Pra sorrir, pra chorar, pra amar, pra odiar e ser odiado, amado... É o ciclo, e nele pode ser que algumas coisas sejam eternas e outras não, e as que forem de repente não são aquelas que a gente gostaria... Algumas dessas coisas é preciso passar sozinho, outras não e assim a gente vai vivendo..
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