segunda-feira, 28 de maio de 2012

O melhor pra quem

É melhor deixar na estante aquele objeto que te lembra alguém que já existiu? Ou retirar aquele símbolo e permanecer o espaço empoeirado ao redor, que remete ao vazio deixado por quem foi embora?

Deixar a foto torcendo para que bons momentos como aquele eternizado no retrato (e no coração) possam se repetir?

Retirar a foto? Deixar o vazio? Substituir por outra, sempre lembrando o motivo da troca? Rasgar a foto?

Juntar os cacos?

É melhor sofrer junto ou sofrer ainda mais sozinho?

É melhor ter esperança ou ter consciência?

Fingir que está tudo bem ou deixar claro para o mundo que o seu mundo caiu?

Esquecer, lembrar, sorrir ou chorar?

É melhor negar um sentimento ou ignorá-lo?

Se arrepender do que fez ou do que não fez?

É melhor ir atrás ou esperar que venha?

Adiar o gozo da felicidade prometida pelo resto da vida?

Qual é a melhor prioridade: dinheiro, amor, família, felicidade?

Ignorar o próprio sentimento? Fingir que ele nunca existiu? Negar para si um direito quase constitucional? E em prol de que, exatamente?

Que medo temos da felicidade?

Para quem é preciso provar que não há fraqueza no peito onde bate um coração tão sofrido, negligenciado? É preciso mais coragem para dividir o peso do que para carregar a cruz sozinho.

Até quando?

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Até quando?? Pra sempre... isso aí é a rotina de quem está vivo e está na vida. Pra sorrir, pra chorar, pra amar, pra odiar e ser odiado, amado... É o ciclo, e nele pode ser que algumas coisas sejam eternas e outras não, e as que forem de repente não são aquelas que a gente gostaria... Algumas dessas coisas é preciso passar sozinho, outras não e assim a gente vai vivendo..

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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